O Chrysler Airflow é titular no time dos carros que pintam para cumprir um determinado papel e fracassam, mas anos depois viram clássicos, objetos de culto e fonte de inspiração.
Surgindo num período entre duas grandes guerras, bebendo dos ares trazidos pela súbita paixão p0r linhas fluidas e elegantes, ele pousava no trânsito americano criando a ilusão de que tudo produzido antes era quadrado e excessivamente pesado. Não que ele não fosse, mas esse tanque de guerra era completamente aerodinânimo e futurista.
Havia na época uma agitação de espíritos nos principais escritórios de estilo do mundo, a indústria automobilística não estava fora da onda. Ferdinand Porsche, enquanto desenvolvia o desenho do seu cascudo, era fortemente influenciado pelos rumos que tomavam Tatra, Ford, Cadillac e Chrysler – O engenheiro alemão optaria, entretanto, em importar para sua terra um comportado Packard 120.
Existiram duas versões do Airflow, vendidas entre 1934 e 1937. Essa vida curta está ligada ao fracasso de vendas que apresentou, mas suas indicações de estilo foram seguidamente pinceladas em carros que surgiriam muitos anos depois.
No vídeo abaixo podemos conhecer o luxo, capricho e a personalidade de um exemplar muito bem conservado e completamente funcional. É fácil entender porque ele não vingou, veio na época errada e para o público errado.
Bibliografia para o post: http://bestcars.uol.com.br
Rafa, é um belo carro, apesar daquela frente feiosa!
Obviamente todo ele baseado no conceito de Hans Ledwinka e o Tatra Aerodinâmico Tipo 77A…sem a mesma competência no que diz respeito à parte mecânica.
Belas capotagens!!rssr
Um abraço
E se eu disser que acho a frente a parte mais bonita dele? hehe