Porto-alegrenses e cariocas em breve terão algo mais em comum, duas grandes pistas de corrida na sua “Sessão Nostalgia”.
Alguns bairros da capital gaúcha convivem com a rica memória dos circuitos da Cavalhada-Vila Nova e da Pedra Redonda, desativados no final da década de 60 em prol do Autódromo de Tarumã.
A capital carioca, por sua vez, relembra saudosa a pista com quase 12 quilômetros de extensão que, entre as décadas de 30 e 50, cortava a sua bela natureza. O Circuito da Gávea teve em suas curvas nomes como Barão de Teffé, Pintacuda, Landi, Hellé-Nice, trazendo ao Rio de Janeiro máquinas como os Auto-Union alemães – histórias, causos e velocidade no Trampolim do Diabo.
Agora é Jacarepaguá, ou Autódromo Internacional Nelson Piquet, que virará passado ao dar lugar para um complexo olímpico. Este tomará o espaço ocupado antes por Piquet, Senna e Emerson (juntos na pista), Prost, Mansel… outros tantos nomes que aceleraram forte em categorias do automobilismo brasileiro e até da norte-americana Indy – não se resume à Fórmula 1.
Assim como Porto Alegre, a cidade do Rio de Janeiro montou diversos circuitos além dos já citados – se acelerava onde fosse possível – todos viraram história.
É por essa rica tradição que o Rio não pode ficar sem um Autódromo.
O fim de Jacarepaguá é uma história de picarategem e descaso do poder público com esportistas e fãs…
Um abraço